POLARIZAÇÃO - SINTOMA DE UMA DOENÇA SOCIAL
O psiquiatra Marcos de Noronha, está lançando uma proposta de engajamento através da plataforma Catarse. Trata-se muito mais do que um livro, confira. Com cerca de 600 páginas sobre o comportamento humano nas polarizações, o autor conclui que há dois caminhos, onde um deles a polarização é capaz de destruir amizades, com sérios prejuízos ao entendimento, sendo a expressão de uma doença social. Por outro lado, os diferentes pontos de vista são capazes de enriquecer o debate e contribuir com o coletivo. Se você tiver disposto a um debate saudável, junte-se a nós, entrando no catarse pelo link abaixo. Leia sobre o projeto no SOBRE e invista num evento em sua cidade, onde estarão presentes o psiquiatra Marcos de Noronha, o procurador Affonso Ghizzo Neto, da trilogia sobre corrupção e Evandro Badin, diretor da Junior Achievement de Santa Catarina, que também acredita na educação focado na recuperação de jovens.
Quem Somos
Etnopsiquiatria ou psiquiatria cultural não se trata de mais uma especialidade, mas sim um ramo de estudo que chama a atenção para aspectos mais amplos que envolvem o ser humano e a necessidade de abordagens, tanto terapêuticas como preventivas, coerentes com esta dimensão. A Etnopsiquiatria reconhece os recursos disponíveis em cada cultura como um complemento oportuno ao tratamento, extraindo da família ou comunidade os valores sócio-culturais. Os mesmos valores que utilizados numa terapia dinâmica e com participação coletiva, podem ser uma proposta oportuna e eficiente de terapia para a nossa sociedade. Baseado no modelo das sociedades tradicionais, a reunião circular é, sobretudo, um ambiente de troca, compartilhamento e exercício de solidariedade. Diversos métodos terapêuticos foram desenvolvidos nos últimos anos com uma visão mais ampla do indivíduo como Roger Bastide (ao lado) preconizava na década 60. Psicoterapias que consideram o contexto onde o indivíduo esta inserido; que valorizam vivências como estratégia para mudar a postura; que pregam mudanças de paradigmas adotadas amplamente pela sociedade estão encontrando seu espaço. Considerado o mentor da Etnopsiquiatria Georges Devereux ¨estudou o fenômeno de normalidade e anormalidade em diversos contextos culturais, mas foi graças ao trabalho de Henri Collomb (entre africanos) no Senegal, continente africano, que podemos lhe conceder o título de pai da Etnopsiquiatria Clínica.
Presidência
Ottorino Bonvine
Conselho Consultivo
Ângela Vanessa de Souza
Marcos de Noronha
Secretária
Tatiana D'Avila
Durante o Simpósio Internacional de Psiquiatria Cultural realizado em 1998 em Florianópolis, oficialmente foi fundada a ABE.Na foto, Marcos de Noronha, o primeiro presidente, pousa com Wolfgang Jilek para a reportagem do Diário Catarinense com o então Chairman da Transcultural Section da Associação Mundial de Psiquiatria. Abaixo o sociólogo Roger Bastide e, entre os africanos, o médico Henri Collomb, ambos franceses.